Foto: Reprodução / Blog do Adelson Meira
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 14 milhões em bens do prefeito de Mirante, Hélio Ramos Lima (PMDB), e de outras 24 pessoas, incluindo a primeira dama da cidade, servidores públicos municipais, empresas e empresários. O pedido partiu do Ministério Público Federal (MPF) em Vitória da Conquista, que denunciou um esquema de desvio de dinheiro público destinado para escolas. A ação civil pública acusa os envolvidos de simular licitações e usar empresas de fachada para desviar recursos federais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Segundo o MPF, o prefeito e o presidente da Comissão de Licitação de Mirante, Anselmo Correia Lima, fraudavam as licitações fazendo com que uma das empresas que participavam do esquema saísse vencedora. Ela aceitava dividir os recursos federais com os demais envolvidos no esquema e Lima encaminhava parte do montante para a conta bancária do servidor público Laércio Soares, usado como "laranja". Os desvios aconteceram entre os anos de 2009 e 2015. Além do prefeito, a primeira-dama Mônica Alves de Souza Lima também é apontada como mentora do esquema. Documentos que comprovam as irregularidades foram apreendidos em outubro do ano passado, durante a operação Belvedere da Polícia Federal, que aponta outro esquema de fraudes em licitações e desvios que chegaram a R$ 4 milhões (veja mais). bn
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