Com sintomas que podem passar despercebidos pelo paciente e até por profissionais de saúde, a infecção por sífilis toma formas preocupantes no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2008, o Brasil registrava 7.920 casos de grávidas infectadas pela bactéria Treponema pallidum e, em 2013, 21.382. Os registros de bebês nascidos com a doença no mesmo período pularam de 5.728 (dois casos para cada 1 mil nascidos vivos) para 13.705 (4,7 para cada 1 mil).
Um relatório da pasta assinado por Fábio Mesquita, diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais, estima para este ano 28.226 diagnósticos prováveis da infecção em grávidas e 16.226 de sífilis congênita (5,6 a cada 1 mil nascidos vivos). Se confirmados e comparados à realidade de oito anos atrás, os aumentos serão de 256% e 183%, respectivamente.
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