Apelidos pejorativos, constrangimento público e ataques físicos são alguns dos problemas enfrentados por quem é vítima de bullying. Na busca para reduzir o problema, entrou em vigor este mês a lei que institui o programa de combate ao bullying e prevê que escolas, clubes e agremiações recreativas desenvolvam medidas de conscientização, prevenção e combate a esse tipo de intimidação. A Agência Brasil ouviu especialistas que avaliaram as medidas propostas pela lei e falaram sobre o combate ao bullying.
A doutora em educação e especialista em bullying e ciberbullying Cleo Fante diz que a lei é um avanço, mas considera que os professores e a escola não estão preparados para o enfrentamento ao bullying. Segundo ela, é preciso um trabalho de capacitação para professores e de abordagem frequente do tema nas escolas. “Ainda há muitos equívocos sobre o que é o bullying. Falta muito entendimento. O bullying não é uma brincadeira, uma ofensa pontual ou um conflito, o bullying vai muito além disso, é violência. Para que a lei se torne efetiva, temos que trabalhar o tema como violência, que é um fenômeno complexo, reflexo da violência social”, defende.
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