A americana Ronda Rousey foi uma das maiores sensações do esporte em 2015. Depois de duas vitórias arrasadoras, uma delas no Rio de Janeiro, a musa do UFC atingiu o status de celebridade mundial. Figura onipresente no noticiário não apenas por suas habilidades no octógono, ela estrelou produções de Hollywood e as capas das principais revistas dos Estados Unidos. No entanto, aquele que poderia ter sido o ano de Ronda terminou de forma melancólica: pela primeira vez em sua carreira no MMA, a americana foi derrotada, com um nocaute arrasador, e perdeu o cinturão peso-galo-feminino do UFC para a compatriota Holly Holm. Depois da decepção em Melbourne, Ronda praticamente sumiu. Não deu mais entrevistas e apareceu pouco nas redes sociais. E, segundo sua própria irmã, Maria Burns Ortiz, parte de Ronda "morreu" em 14 novembro, na Austrália. A irmã mais velha e coautora da biografia de Ronda - My Fight / Your Fight, um best-seller nos EUA - escreveu um longo artigo no site The Vice Sports, intitulado "O ano em que minha irmãzinha Ronda se tornou uma superestrela" e relembrou o ano de fortes emoções da família. Maria Ortiz afirmou que raramente lê notícias sobre Ronda, pois já sabe tudo sobre a vida da lutadora, mas se disse chocada com a maldade das pessoas, sobretudo após a derrota para Holm, nas redes sociais. "Pessoas insensíveis espalharam ódio, disseram coisas nojentas sobre minha irmã e minha mãe, isso não faz sentido. Há algo muito estranho quando o mundo parece pensar que conhece alguém, essa ideia de que a sociedade de repente pode construir ou derrubar uma pessoa só porque eles são uma figura pública. (...) Às vezes eu me pergunto como as pessoas podem dizer essas coisas horríveis sobre alguém que elas nem conhecem", desabafou a irmã mais velha de Ronda. Leia mais...
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