A cúpula do PT da Bahia suspendeu temporariamente as discussões sobre montagem de chapas para a corrida eleitoral de 2016. Por determinação do comando nacional do partido, todas as lideranças petistas devem manter o foco exclusivo na batalha contra o processo do impeachment, sobretudo por meio da mobilização de militantes e movimentos sociais em suas bases. A avaliação é de que, se as previsões para candidatos a prefeito pela legenda já não são lá muito boas, a destituição da presidente Dilma Rousseff e a consequente perda da máquina do governo federal agravariam ainda mais o atual cenário. Ou seja, de nada valerá o futuro sem uma vitória no presente. Ao mesmo tempo, o freio de arrumação imposto pelos cardeais do PT impede que a sigla negocie candidaturas em posição de fragilidade dentro da base governista. O que significaria abrir espaço para aliados em cidades do interior consideradas estratégicas para a sucessão de 2018. Em outra frente, a ordem é jogar duro com parlamentares que se mantiverem em cima do muro em relação ao impeachment. A pressão inclui, obviamente, corte de cargos a federais e estaduais.Um dos partidos alinhados ao PT no estado, mas descolado no plano federal, o PSB da Bahia vive hoje uma divisão sobre apoiar ou não o processo de impedimento da presidente. Historicamente ligada aos petistas, a senadora Lídice da Mata deixou claro no encontro do partido, realizado na sexta-feira em Salvador, que se opõe ao afastamento de Dilma. No entanto, outro nome de expressão no partido, o deputado Bebeto Galvão, é a favor. (Política Livre)
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