Foi deflagrada nas primeiras horas desta quarta-feira (16), na cidade de Cajazeiras, a segunda fase da Operação Andaime, que busca desarticular uma quadrilha suspeita de envolvimento em fraudes em licitações de obras e serviços de engenharia que chegam a R$ 18 milhões em municípios do Sertão paraibano. A primeira etapa aconteceu no dia 26 de junho e cumpriu três mandados de prisão preventiva sete de prisão temporária, quatro de condução coercitiva, 18 de busca e apreensão e 15 medidas de sequestro de bens. A operação é realizada pelo Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU), Polícia Federal e Ministério Público da Paraíba. Nesta segunda fase, os órgãos buscam cumprir dois mandados de prisão preventiva, de pessoas que já foram presas e soltas. O objetivo das prisões, segundo o MPF, é garantir a ordem pública, a ordem econômica e a instrução processual penal, além de serem decorrentes de descumprimento das medidas cautelares anteriormente aplicadas. Também estão sendo cumpridos dois mandados de conduções coercitivas e cinco mandados de busca e apreensão em casas e empresas localizadas na cidade de Cajazeiras. Às 10h, integrantes do Ministério Público federal vão realizar uma entrevista coletiva na sede do Ministério Público Federal no município de Sousa, localizada na Rua Francisco Vieira da Costa, bairro Maria Raquel Gadelha.Fraude - Segundo o órgãos envolvidos na operação, o esquema era centrado em duas empresas fantasmas. A partir dessas duas empresas, os suspeitos eram organizados em núcleos regionais nos municípios que realizavam as obras públicas supostamente em nome dessas empresas, mas que usavam notas fiscais frias para mascarar desvios de dinheiro público. De acordo com o MPF, a quadrilha fraudava licitações e contratos públicos em obras e serviços de engenharia e realizava a venda de notas fiscais. Os crimes também incluem lavagem de dinheiro. (G1)
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