Foto: Juliana Almirante/ G1 Bahia
Os peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já estão há três meses com os atendimentos paralisados. A categoria entrou em greve na Bahia junto com os servidores do órgão, no dia 4 de setembro, e pede a reestruturação da carreira e reposição do quadro de funcionários. Ao G1, o delegado da Associação Nacional dos Médicos Peritos em Salvador, João Eduardo Pereira, explicou que 30% da categoria está em atividade durante o período. "A gente tem que deixar uma pequena parte do efetivo, mas nem todos estão trabalhando em suas funções. Por exemplo, se na agência de Salvador tiverem 24 médicos, para que todos façam perícias, a gerência [da agência] transfere ele para outras funções que precisam de gente como para auditoria e procuradoria. Então, só ficam três quatro médicos fazendo atendimento ao público", detalhou. Em nota, o Ministério do Planejamento informou que aceitou a proposta do grupo em relação à jornada de trabalho e que aceitaria reduzir a jornada de trabalho de 40h para 30h, sem redução de salários. Porém, a Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) teria exigido que as 30 horas sejam concedidas de forma isolada, com a mudança já a partir de janeiro de 2016. De acordo com a assessoria nacional do INSS, por causa da greve, a capacidade de realização de perícias foi reduzida em 50%, de uma média mensal de 600 mil para 300 mil em todo o país. BN
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