
Em entrevista ao jornal, o delegado Alexandre Dias Nogueira afirmou que os envolvidos devem responder por rufianismo (ato de tirar proveito da prostituição alheia), tráfico de drogas e associação criminosa. “Eles ofereciam empregos como secretária, babá e coletor de material reciclável. Logo depois, as vítimas eram colocadas em cárcere. Os criminosos obrigavam os jovens a usar drogas, para criar uma dependência, e as ameaçavam de morte”, disse.
Três garotas e um rapaz foram libertados. Segundo a polícia, Márcio de Melo Miranda, 27 anos, casado com Helena de Freitas Carvalho, 31, comandavam o grupo. Muitas vítimas eram trancafiadas em quartos estreitos, no último andar da casa da mãe de Márcio, Maria Facundo, 77, que informou à reportagem desconhecer a situação — o imóvel na Colônia Agrícola Arniqueiras.
A idosa, que alugava quartos com freqüência, nunca houve desconfiança. “Eu recebia dinheiro das mãos de mulheres, mas tudo aqui era informal, tanto que algumas delas foram embora de repente, deixando, inclusive, seus pertences”, disse.
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