Cientistas da Northwestern University, nos EUA, descobriram uma maneira de desligar o 'interruptor genético’ de envelhecimento em vermes. Fonte: Science Alert
Embora isso não seja, ainda, a chave para a imortalidade, a descoberta pode levar a novas formas de tornar as pessoas mais produtivas e ativas nos últimos anos de vida.
De acordo com o estudo, este interruptor genético é automaticamente virado quando um verme atinge a maturidade reprodutiva. As respostas ao estresse, que originalmente protegem as células, mantendo proteínas vitais funcionais, estão desligadas neste ponto, e o processo de envelhecimento começa a ficar mais intenso. As células mantiveram seu nível anterior de resistência, tornando o verme mais capaz de lidar com o desgaste do envelhecimento.
Há uma grande distância entre os vermes e os seres humanos, mas os dois pesquisadores por trás destas experiências dizem que há ligações biológicas comuns suficientes para sugerir que a mesma técnica poderia ser aplicada a outros animais.
O momento-chave é associado com a reprodução, porque é neste ponto que o futuro da espécie é garantido. Uma vez que a próxima geração nasce, a geração atual pode ‘sair do caminho’. "O estudo nos disse que o envelhecimento não é a continuação de vários eventos, como muitos pensavam", disse Richard Morimoto, autor sênior do estudo. "Em um sistema em que podemos realmente fazer os experimentos, descobrimos um interruptor que é muito preciso para o envelhecimento. Nossas descobertas sugerem que deve haver uma maneira de reverter este interruptor genético e proteger as nossas células do envelhecimento, aumentando a sua capacidade de resistir ao estresse".
Muitos contestam os objetivos da pesquisa, mas Morimoto é claro em sua justificativa: "Não seria melhor para a sociedade se as pessoas pudessem ser saudáveis e produtivas por um longo período da vida? Estou muito interessado em manter o sistema com controle de qualidade ideal, agora temos um alvo de estudo".
Johnathan Labbadia, do laboratório de Morimoto, também ajudou nas experiências. Os cientistas trabalharam bloqueando os sinais bioquímicos mais antigos para retardar o declínio das condições posteriores. Estas mudanças não foram imediatamente óbvias nos vermes usados como cobaias, mas são identificáveis em um nível molecular. "Foi fascinante. Tivemos, em certo sentido, um animal super resistente contra todos os tipos de estresse celular e danos de proteína", disse Morimoto.
Eles acreditam que com mais estudos, será possível reproduzir o mesmo tipo de resistência para as células humana. O relatório foi publicado na revista Molecular Cell. Fonte: Science Alert Foto: Reprodução / Heiti Paves / Shutterstock.com via Science Alert
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