Os brasileiros têm poucos conhecimentos sobre as formas de contágio da hepatite C. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, 36% das pessoas pensam que a doença é transmitida no ato sexual, o que é mais raro. As pessoas também consideram erroneamente que a doença pode ser transmitida por picada de mosquito e por animais domésticos. Além disso, 18% admitiu que não sabe como se pega a doença.
As formas mais comuns de contágio por hepatite C são, na verdade, por compartilhamento de objetos pontiagudos, o que pode acontecer na manicure, no estúdio de tatuagem ou de colocação de piercing, por exemplo. O compartilhamento de seringas também pode levar à infecção.
Os dados são de uma pesquisa feita pelo Datafolha a pedido da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O levantamento ouviu 2.125 pessoas de 120 municípios e foi divulgado nesta terça-feira (28), que é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Veja, no infográfico ao lado, informações sobre contágio, prevenção e tratamento da hepatite A, B e C
Entre os entrevistados, apenas 38% afirmaram que já realizaram algum exame para detectar a hepatite C. Isso é preocupante porque a doença pode levar anos até que comece a manifestar os sintomas. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hepatologia, há cerca de 2 milhões de brasileiros infectados com hepatite C, porém mais de 60% não sabe que tem a doença.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira, a inclusão de um novo tratamento contra hepatite C pelo SUS, que inclui as drogas daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir. A nova opção, que estará disponível até dezembro, vai beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos disponíveis até então, entre eles aqueles que também têm HIV ou que não responderam bem às drogas convencionais. Fonte: Com informações do Bem Estar
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