A Olympo Marketing e Licenciamento, empresa criada pelo Comitê Olímpico Brasileiro para gerir contratos de marketing da entidade, desviou R$ 666.803,68 da União. Foi o que ficou constatado em processo do Tribunal de Contas da União (TCU) referente ao ano de 2008, logo após os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. O valor já foi devolvido aos cofres públicos. No processo, o TCU identificou que a empresa, gerida por Carlos Arthur Nuzman (presidente do COB), recebeu "onze pagamento irregulares" do comitê. Os recursos desviados seriam da Lei Agnelo Piva, instrumento pelo qual a entidade recebe 2% de arrecadação bruta proveniente das loterias federais.
De acordo com o relatório final, publicado em 2014, o valor usado de maneira irregular foi devolvido em 2012, "após identificação pela equipe de fiscalização". O processo também informou que usou os recursos de forma irregular e alegou que "o pagamento efetivado, à época, com recursos da Lei Piva, se deu por razões circunstanciais, vez que, naquele momento, em plena realização dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o COB se viu contingenciado a aportar seus recursos próprios no citado evento e, por questões de fluxo de caixa, utilizou os recursos da Lei Piva". Veja o relatório do TCU (clique para ampliar):
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