> TABOCAS NOTICIAS : Hospital de Brasília é melhor que os americanos

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Hospital de Brasília é melhor que os americanos

Foto: Marcelo Ferreira/CB/DAPress
O Trabalho dos hospitais da Rede Sarah foi comparado com o realizado nos Estados Unidos.
É o que disse o relatório do médico psiquiatra infantil Marc Forman, professor da Universidade de Tulane, nos EUA.
Ele voltou ao Sarah 32 anos depois de conhecer a rede, em 1983, e ficou maravilhado.
"O Sarah tem uma taxa de infecção na faixa dos 0,2 %, talvez 0,3%. O nosso hospital universitário, que é reconhecido nacionalmente, tem uma taxa de 5%", comparou.

Nos anos 80 Forman foi o autor da ideia do hospital levar a mãe e o pai do paciente para dentro da unidade de saúde. Ideia que foi implantada e deu certo.

“Quando eles (familiares) vão embora, a criança fica chorando. Falei que o hospital precisava arrumar uma cadeira, uma cama para esse pai ou essa mãe e o dr. Campos disse ok.” 

Hoje Marc Forman é consultor do hospital e avalia com admiração o que se concretizou nas nove unidades. “Isso aqui é exemplo não apenas para o Brasil.”

Em entrevista ao Correio Braziliense ele ressaltou a filosofia de trabalhar no Sarah, que usa o potencial e as forças do paciente.

Ele elogiou também o trabalho feito em equipe. "Você tem um time formado por fisioterapeuta, nutricionista, pediatra, psicólogo e professor — de quatro ou três pessoas trabalhando com um paciente —, o que permite a troca de aprendizado e experiência entre eles. 

E lembrou que aqui o tratamento é oferecido gratuitamente para diferentes pessoas: dos mais pobres aos mais ricos. 

"Nos Estados Unidos, não temos essa mistura. Por fim, outra grande diferença é a arquitetura do hospital, que encoraja a mobilidade, comparou.

Hospital Humanista
"O Sarah faz, nos planos de tratamento, uma abordagem humanista combinada com tecnologias muito sofisticadas. Nós (norte-americanos) temos ótimas tecnologias, equipamentos técnicos e os últimos lançamentos. No Sarah, também, mas está combinado com um compromisso humanista. Quando há uma dúvida, a equipe faz visitas domiciliares para ver a vida daquele paciente como ela realmente é, porque no consultório você não tem essa imagem", disse.

Tratamento prolongado
O Sarah acompanha o paciente desde a infância até a fase adulta e analisa as mudanças que ele passa, e como o tratamento deve ser adaptado em cada caso. 

É um modelo não apenas para o Brasil, serve como exemplo para o país todo, mas também para nós. Trouxe uma outra professora nesta visita, ela está maravilhada e me perguntou: Por que a gente não está fazendo isso em nosso país? Essa é a nossa reação sempre. 

O consultor disse que o Brasil deveria ter mais hospitais Sarah, principalmente em cidades menores.

"Porque o problema aqui é o seguinte: a gente trata o paciente em Brasília, mas, quando ele volta para casa, em uma cidade no interior, por exemplo, será que terá o suporte e os recursos necessários? O ideal seria ter unidades Sarah espalhados pelo país para ajudar o trabalho no hospital principal", concluiu. Saiba mais sobre a Rede Sarah aqui / Com informações do CorreioBraziliense 

Nenhum comentário:

Postar um comentário