A consciência, aquele diálogo interno que parece controlar seus pensamentos e ações, pode ser bem menos poderosa do que se pensa. De acordo com a nova teoria proposta por um pesquisador da Universidade do Estado de São Francisco (SFSU), nos EUA, a consciência seria um canal passivo, e não uma força que exerce controle.
Em um estudo publicado na revista Behavioral and Brain Sciences (Ciências do Cérebro e do Comportamento, em tradução livre) na última segunda (22), o professor de psicologia Ezequiel Morsella sugere que a consciência funciona como uma espécie de intérprete.
"O intérprete apresenta a informação, mas não é responsável pelos argumentos nem age sobre o conhecimento que é compartilhado", explica Morsella em entrevista à assessoria de imprensa da Universidade. "Da mesma forma, as informações que percebemos em nossa consciência não são criadas por processos conscientes nem são uma reação de processos conscientes. A consciência é o homem médio, e ele não trabalha tanto quanto você pensa."
Na teoria do Passive Frame, proposta pelo professor, a consciência é mais reflexiva e menos propositiva do que a sabedoria popular acredita. A consciência humana não teria controle sobre os diversos impulsos (necessidades, pensamentos, sensações e reações físicas) que passam por nossa mente a todo instante. Leia mais em: http://zip.net/bprvx1
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