O governo federal anunciou nesta sexta-feira (22) um corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento de 2015. A medida é parte do esforço da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff para gastar menos e cumprir a meta de superávit primário, que é a economia para o pagamento da dívida pública. De acordo com o Terra, a tesourada atinge todos os ministérios e pe maior que o registrado em outros anos do governo Dilma. Em 2014, o congelamento foi de R$ 44 bilhões, preservando alguns ministérios. Em números absolutos, o maior corte foi no Ministério das Cidades, que ficará sem receber R$ 11,7 bilhões. A Saúde e a Educação, que possuem orçamentos elevados, terão cortes de R$ 11,7 bilhões e R$ 9,4 bilhões, respectivamente. Segundo números divulgados pelo Ministério do Planejamento, o governo trabalha com uma retração do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2% e uma inflação acumulada de 8,26%. A meta de superávit é de 1,1% do PIB. Além dos cortes, o governo também enviou ao Congresso medidas de ajuste fiscal para economizar mais neste ano. O Palácio do Planalto ainda não conseguiu concluir as votações, que envolve mudanças em regras de acesso ao seguro-desemprego e pensão por morte. O contingenciamento, como é chamado o bloqueio de recursos, precisava ser anunciado até hoje, um mês depois da publicação do Orçamento. BN
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