O plenário da Câmara apreciará na semana que vem as propostas relacionadas à reforma política. Um dos temas mais polêmicos é o sistema eleitoral. O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani, diz: "A Câmara aprovará o distritão ou vai manter o sistema atual". O distritão é o modelo em que só os candidatos a deputado mais votados são eleitos, sem se considerar os votos nas legendas. Isso acabaria automaticamente com as coligações proporcionais. Leonardo Picciani explica que o principal concorrente do distritão é o distrital misto, sistema defendido pelo PT e pelo PSDB. O líder afirma que o distrital misto tem muita rejeição entre os parlamentares, porque metade das cadeiras de deputados seria ocupada pelos candidatos mais votados em cada distrito e a outra metade seria ocupada pelas listas partidárias. "A ideia de o eleitor votar numa lista fechada, com candidatos pré-ordenados pelos partidos, não agrada. Pelo o que vejo, a maioria do plenário quer que o eleitor vote diretamente no seu candidato preferido, e não numa lista de nomes escolhidos pelo partido". O distritão é o sistema eleitoral defendido pelo vice-presidente da República, Michel Temer, que também é presidente do PMDB e articulador do Planalto. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é outro entusiasta do distritão. Leonardo Picciani e Eduardo Cunha são aliados de primeira hora. epoca
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