O médico Paulo Bicalho, diretor-presidente da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna – FASI, administradora do Hospital de Base, informou que a apuração do sumiço do aparelho respirador artificial vai ser feita paralelamente pela polícia e por uma comissão de sindicância interna, que tem 30 dias para apresentar relatório sobre o paradeiro. Neste tempo, a Polícia Civil também estará em campo para investigar como, por quem e quando teria sido subtraído o equipamento do hospital. Paulo Bicalho prestou queixa na 6ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil e o caso já está sendo dirigido pela delegada Lisdeily Nobre.
A direção do hospital recebeu determinação do prefeito Claudevane Leite para que apresente uma resposta sobre o sumiço do respirador artificial o mais rápido possível. Segundo Paulo Bicalho todos os funcionários dos setores do Centro de Terapia Intensiva – CTI, Pronto Socorro e enfermarias serão ouvidos, já que o equipamento acompanha pacientes que passam pelo setor. Internamente, a apuração ficará a cargo de uma comissão formada pelo diretor-administrativo do Hospital de Base, Wellington Rodrigues, pelo coordenador de patrimônio, Ricardo Costa dos Santos, pelo diretor-médico Paulo Medauar e pela enfermeira Talita Silva Torquato, com a consultoria jurídica do advogado Cláudio Soares.
À Polícia Civil foram fornecidos dados sobre o aparelho, como número de série, tombamento e cópia da cessão de uso e a data em que foi constatado o seu sumiço. O respirador artificial foi doado, em abril do ano passado, pela Secretaria Estadual de Saúde (SESAB) para ser utilizado nos atendimentos de emergência e terapia intensiva, não tem outro tipo de aplicação a não ser hospitalar e pesa cerca de 50 kg.
Nenhum comentário:
Postar um comentário