A população de Jitaúna vivencia o que pode ser classificado de grande sensação de impunidade. É que o principal acusado de ter mandado matar o então prefeito do Município, Claudemiro Dias Lima, em janeiro de 1986, não foi a julgamento em Itabuna, na terça-feira, 28/04/15, porque houve prescrição. A filha da vtima, Nara Lima, utilizou a rede social para fazer um desabafo: “Queridos amigos, o crime praticado contra o meu pai foi prescrito devido a impunibilidade e a morosidade do Estado”. Relatou que “o assassino está preso (em São Paulo) graças a assistência jurídica que demos para que ele fosse condenado por um dos crimes que cometeu”. Adiante disse que mesmo com a prescrição, a sensação da família, em particular, é de dever cumprido. “Lutamos”. Em outro post no Facebook Nara escreveu: “Há 29 anos eu perdi o meu pai, na época prefeito da minha querida cidade de Jitaúna, um político honesto e íntegro, que teve sua vida interrompida”. Miro, como era carinhosamente chamado, tinha 49 anos quando foi assassinado em frente ao prédio da Prefeitura. por Edmarcos Mendes
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