Um dos principais temas de debate do encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com representantes dos 27 diretórios estaduais do PT, a proibição de doações privadas ganhou corpo nos bastidores, mas acabou ficando de fora do manifesto que o partido divulgou (leia na íntegra aqui) nesta segunda-feira em São Paulo. O comando petista, incluindo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, acha que é hora de enfrentar o tema, mas, por enquanto, da boca para fora e nos debates internos. “E os outros partidos, como ficariam?”, disse Falcão. “Estamos discutindo. Pessoalmente, sou favorável”, acrescentou o presidente petista. Os diretórios estaduais representados na reunião realizada ontem, em São Paulo, decidiram-se por uma proposta dúbia, incluída como um dos dez itens do manifesto: “Levar o combate à corrupção a todos os partidos, a todos os Estados e Municípios da Federação, bem como aos setores privados da economia”. “Um partido que tem um milhão e meio de filiados pode ficar na dependência de empresas para sustentar suas campanhas. Falta fará, mas as doações trazem mais prejuízos que benefícios. Sou favorável a que o PT não aceite mais doações eleitorais”, afirmou o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. “Eu mesmo dou um pau (R$ 1 mil) por mês ao partido”, acrescentou. Leia mais...
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