O governo sofreu nesta segunda-feira, 30, uma nova derrota na Câmara. Os deputados aprovaram o aumento 8,5% maior sobre o salário atual de R$ 31.090,00 recebido por defensores públicos federais vinculados à folha de pagamento da União. A partir de 1º de janeiro de 2016, eles passarão a receber R$ 33.763,00, o mesmo que o soldo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto segue agora para apreciação do Senado. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), discursou contra o aumento de gastos em meio ao ajuste fiscal. Segundo o petista, o impacto anual do aumento na folha da União será de R$ 100 milhões. "Há uma crise conjuntural", disse, alegando que a oposição está apostando "naquela tese do quanto pior melhor" em meio à crise econômica. Mas a base resistiu ao argumento do governo. O líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), que compõe a base governista, defendeu o aumento como parte de uma reestruturação da carreira de defensoria pública com profissionais mais bem preparados. "Dezoito Estados já pagam melhor do que a União", disse. Leia mais...
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