A maioria dos associados do Hospital Espanhol é idosa. Eles tinham a garantia de atendimento na unidade. Na assembleia de quarta-feira (28), um dependente citou o drama da avó idosa que, após anos de contribuição, precisou ser internada no Hospital Geral do Estado, quando precisou do Espanhol. “Muita gente contribui. É cerca de R$ 1,2 mil por ano, e nunca deu uma despesa ao hospital”, diz o sócio Lino Pino. Um único paciente ainda recebe atendimento na unidade. É um idoso de 85 anos, que não fala. Ele ocupa um dos leitos do Espanhol e é acompanhado por uma equipe reduzida. Segundo o presidente do hospital, Demétrio Garcia, um médico, enfermeiros e nutricionistas estão atendendo o idoso. “A família ainda não achou um lugar para levar ele. Ele está em estado terminal já e não querem tirá-lo daqui”, explica. O presidente não soube informar se o idoso é portador de alguma doença e garante que, apesar de a equipe médica estar com os salários atrasados, ele está sendo bem tratado. O idoso, que não teve o nome revelado, mora no hospital há 25 anos e é o último dos oito pacientes que ainda estavam no Espanhol quando fechou as portas. Segundo Garcia, dois dos outros pacientes morreram este mês e os outros foram transferidos. (Correio)
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