A reforma administrativa promovida na Bahia sob a orientação do governador eleito Rui Costa, com economia de R$ 200 milhões ao ano a partir de 2015 e redução de 1,7 mil cargos, é destaque em levantamento feito pelo jornal Valor Econômico sobre as finanças dos estados brasileiros. Entrevistado pelo jornal, o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, que coordenou a equipe de transição responsável pela reforma, explicou que o “viés não foi especificamente de economia, mas de nova feição de Estado. Houve uma preocupação de enxugamento da máquina”. A tônica entre os estados, de acordo com o jornal, é a busca do ajuste fiscal com corte de cargos e secretarias devido a dificuldades previstas para o próximo ano. Somadas, as finanças dos 26 estados, mais o Distrito Federal, devem fechar 2014 com déficit primário, ao contrário de 2013, quando em seu conjunto as finanças estaduais fecharam com superávit. O jornal cita ainda as reformas já aprovadas por Paraná e Sergipe e informa que outros estados já anunciaram a intenção de promover mudanças na estrutura para cortar gastos e evitar problemas, como aqueles que são produzidos quando se extrapola o limite de gastos com pessoal. Um dos pontos mais sensíveis para as finanças estaduais, o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mostra que a Bahia tem a situação sob controle. O Estado vem se mantendo dentro dos limites da LRF no que diz respeito aos gastos com pessoal, de acordo com o Valor. O jornal relaciona, ao todo, 16 estados com dificuldades nessa área: cinco já ultrapassaram o limite máximo de 49% da receita corrente líquida e estão sujeitos a sanções como restrições à contratação de pessoal e proibição de contratar financiamentos, e outros onze já ultrapassaram os limites prudencial e de alerta. http://www.politicalivre.com.br
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