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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Pílula que rejuvenesce: idade com saúde


Foto: Thinkstock
Cientistas estudam criação da ‘pílula do rejuvenescimento’. E não é uma questão estética.
Eles descobriram que medicamento experimental parece reverter os danos que a idade provoca no sistema imunológico de idosos, ou seja, seria capaz de retardar os danos da idade à saúde e a prevenir uma série de doenças. 
Em um estudo publicado na atual edição da revista Science Translational Medicine, esses pesquisadores demonstraram que o medicamento experimental pode fortalecer o sistema imunológico dos idosos e ajudá-los a combater infecções como a gripe.

A droga em questão tem como alvo uma região do DNA ligada ao envelhecimento e ao sistema imunológico e é uma versão do medicamento rapamicina. 

Esse remédio faz parte da classe dos inibidores de mTOR, nome dado a uma via genética que, embora promova o desenvolvimento saudável entre jovens, parece ter um efeito negativo sobre a saúde com o avanço da idade. 

Estudos feitos em animais já indicaram que essas drogas podem prolongar a vida e evitar doenças associadas à velhice. 

Pesquisa em humanos
A nova pesquisa é uma das primeiras a confirmar essa hipótese em seres humanos.
Participaram do estudo cerca de 200 pessoas com mais de 65 anos. 

Parte delas tomou essa esse medicamento ao longo de seis semanas, enquanto o restante ingeriu doses de placebo. 
Após esse período, todos os voluntários receberam uma vacina contra a gripe.

Segundo os resultados, os idosos que tomaram o medicamento desenvolveram 20% mais anticorpos contra a gripe do que aqueles que ingeriram placebo. 

Os pesquisadores também perceberam que esses voluntários apresentaram menores quantidades de glóbulos brancos associados ao declínio do sistema imunológico.

Os autores do estudo, que foi conduzido no Instituto de Pesquisa Biomédica da farmacêutica Novartis, afirmam que a pesquisa dá um primeiro passo em direção a um medicamento capaz de reverter os danos do envelhecimento. 

Novas pesquisas devem ser feitas até que esse medicamento possa a ser utilizado na prática clínica. Com informações da Veja

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