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domingo, 28 de dezembro de 2014

Cinco medidas adotadas em dezembro que penalizam o cidadão

Gabriel Garcia
Sobe a conta de luz
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que, em janeiro de 2015, todos os consumidores de energia ligados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) pagarão R$ 3 a mais para cada 100 KWh (kilowatts-hora) consumidos. Trata-se de acréscimo de 8,3%, referente à implantação do sistema de bandeiras tarifárias, cuja cor definida em janeiro é a vermelha.

Banco Central aumenta os juros
Em 3 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu a taxa de juros de 11,25% para 11,75% ao ano. Trata-se da maior taxa desde agosto de 2011. De acordo com o mercado, o aumento da taxa básica de juros do Brasil é o amargo remédio empregado pelo Banco Central para segurar a inflação.

Inflação no limite máximo
A inflação oficial do país mais que dobrou entre novembro e dezembro, subindo de 0,38% para 0,79%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, o indicador fecha o ano com alta de 6,46% ao ano, dentro do limite máximo da meta do governo. A meta de inflação é de 4,5%, com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. O teto da meta é de 6,5%. Para 2015, no entanto, a estimativa subiu de 6,50% para 6,54%. A inflação penaliza, sobretudo, o mais pobre.

Taxa extra para quem consumir mais água
Em meio à maior crise hídrica da história, o Estado de São Paulo cobrará taxa extra para o consumidor que ampliar o consumo de água. A base de comparação para aplicação da sobretaxa será a média de consumo de água verificada entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014. Quem aumentar em 20% o consumo em relação à média desse período, pagará 20% a mais na conta. Se o aumento for superior a 20%, a sobretaxa será de 50%.

Alta na tarifa de trens e metrôs
Em São Paulo, foi confirmado aumento no valor das tarifas de trens e metrô em 2015. Estima-se que o preço da passagem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e Metrô poderá ser entre R$ 3,40 e R$ 3,50. As viagens no ônibus urbanos na capital, que são de responsabilidade da Prefeitura, também poderão custar algo perto desse valor. Em Curitiba a alta será salgada.

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