Grasielle Castro - Paulo de Tarso Lyra - Correio Braziliense
A exemplo do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2003, quando o então presidente indicou Luiz Fernando Furlan para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Roberto Rodrigues para a Agricultura e Márcio Thomaz Bastos para a Justiça, a presidente Dilma Rousseff pretende indicar nomes representativos para a futura Esplanada, com peso para se tornarem interlocutores fortes com os segmentos que representam.
O maior expoente desse conceito será o futuro ministro da Fazenda, já que as opções recaem, cada vez mais, por um ministeriável ligado ao mercado — uma maneira de acalmar os setores produtivo e financeiro do país, que se estranharam com a petista durante boa parte do primeiro mandato e serão fundamentais para o país retomar o crescimento econômico no próximo quadriênio. Nesse cenário, o nome forte é o do atual presidente do Conselho do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco.
Essa estratégia funcionaria também para outras áreas do governo e justificaria, por exemplo, a nomeação de Josué Gomes, filho do ex-presidente José Alencar, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior(MDIC). Dilma já convidara Josué, este ano, para a pasta. Ele recusou, assim como o ex-presidente do Pão de Açúcar Abílio Diniz.
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