À época ministro das Cidades e hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Mário Negromonte teria intermediado o contato entre o doleiro Alberto Youssef e proprietários da empresa Controle, de Goiânia, em 2011. Segundo a revista Veja, Negromonte, então da direção nacional do PP, informou a Youssef que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) iria editar uma portaria que obrigava montadoras a instalar sistemas de localização em todos os carros e indicou ao doleiro que a empresa goiana, com certificação para instalar o monitoramento, passava por dificuldades financeiras. Diante da consultoria, Youssef encarregou a contadora Meire Poza para viabilizar o investimento de R$ 3 milhões na Controle. “O Negromonte chamou o Beto (Youssef) e disse que tinha uma empresa que tinha a licença do Denatran, só que estava quase quebrada: ‘Vai lá e compra que nós estamos com o negócio na mão’”, relatou Meire. Procurado pela publicação, Luciano Mendes, um dos sócios da Controle, confirmou que esteve com Alberto Youssef e Mário Negromonte, durante a negociação da sociedade em 2011. Negromonte, que admitiu conhecer o doleiro, garantiu à revista que nunca ouviu falar da Controle nem de seus sócios. BN
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