Em
uma palavra, a definição do penúltimo debate presidencial desta
campanha, realizado na noite deste domingo na TV Record, é nervosismo.
Tanto os principais candidatos ao Palácio do Planalto como os de siglas
menores travaram embates duros entre si, marcados pelos pedidos de
direito de resposta, e demonstraram certa tensão na falta de controle do
próprio tempo - raros foram os momentos em que as respostas foram
concluídas sem interrupção dos mediadores do programa. Líder nas
pesquisas e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) foi o alvo
preferencial de Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), que também
procurou atingir a segunda colocada nos levantamentos. Enquanto os
adversários tentavam ligar a petista aos escândalos na Petrobras, a
própria candidata à reeleição recorreu ao tema a fim de colar o rótulo
de “privatista” ao tucano. Até os nanicos Eduardo Jorge (PV) e Luciana
Genro (PSOL) travaram embate particular que imediatamente repercutiu nas
redes sociais, assim como respostas inusitadas de Pastor Everaldo (PSC)
e Levy Fidelix (PRTB). O cenário da disputa, a seis dias do 1.º turno,
ajuda a explicar o nervosismo, assim como as regras do debate, com duas
rodadas de perguntas entre candidatos logo no primeiro bloco, como havia
ocorrido dois dias antes, com os candidatos a governador de São Paulo, e
outra rodada depois das perguntas feitas pelos jornalistas. A
organização foi acionada quatro vezes por Dilma e uma por Marina para
conceder direitos de resposta: a petista obteve uma única permissão para
rebater o Pastor Everaldo. O tucano não fez pedidos desse tipo.
CPMF:
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