Foto: Reprodução/Veja
A uma semana das eleições, o suspense ainda persiste. Em Montreux, na Suíça, a presidente do Instituto Brasil Dalva Sele Paiva ameaça mais uma vez a cúpula petista de ter as provas que concluem o esquema de desvio de dinheiro do programa de construção de moradias populares, pelo jornal Correio, mas os documentos ainda ficam apenas na garganta. Dalva afirma que tem transferências bancárias, recibos de pagamento, contratos de aluguel do senador Walter Pinheiro (PT) em 2008 e do deputado Afonso Florence (PT). Ela garante que também tem provas de pagamentos feitos para o tesoureiro e um secretário da campanha de Pinheiro, além de dois cheques que foram sacados na “boca do caixa” na sexta-feira, antevéspera da eleição de 2008. O total seria de R$ 260 mil somente de recursos comprovados do instituto que acabaram indo para a campanha de Pinheiro.
Ela disse que só retornará ao Brasil quando se sentir segura e qualifica como mentira a acusação de que foi paga para fazer a denúncia. “Vim para a Europa porque um amigo comprou as minhas passagens, coisa que ele já fez algumas vezes antes. Outra coisa, a gente pagou um condomínio de um apartamento nosso que estava alugado, mas o inquilino não pagou”, respondeu Sele. Investigado por suposto esquema de desvio de verbas em contrato com o governo do Estado, o Instituto Brasil também foi envolvido em apurações técnicas do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que condenou os ex-prefeitos de Paulo Afonso, Camaçari e Madre de Deus por contratos irregulares com a ONG, cujo montante recebido chega a R$ 18 milhões. As irregularidades aconteceram entre 2005 e 2007, cinco anos antes do início da investigação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) sobre acordo da entidade com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) para a construção de habitações populares em cidades do interior. BN
A uma semana das eleições, o suspense ainda persiste. Em Montreux, na Suíça, a presidente do Instituto Brasil Dalva Sele Paiva ameaça mais uma vez a cúpula petista de ter as provas que concluem o esquema de desvio de dinheiro do programa de construção de moradias populares, pelo jornal Correio, mas os documentos ainda ficam apenas na garganta. Dalva afirma que tem transferências bancárias, recibos de pagamento, contratos de aluguel do senador Walter Pinheiro (PT) em 2008 e do deputado Afonso Florence (PT). Ela garante que também tem provas de pagamentos feitos para o tesoureiro e um secretário da campanha de Pinheiro, além de dois cheques que foram sacados na “boca do caixa” na sexta-feira, antevéspera da eleição de 2008. O total seria de R$ 260 mil somente de recursos comprovados do instituto que acabaram indo para a campanha de Pinheiro.
Ela disse que só retornará ao Brasil quando se sentir segura e qualifica como mentira a acusação de que foi paga para fazer a denúncia. “Vim para a Europa porque um amigo comprou as minhas passagens, coisa que ele já fez algumas vezes antes. Outra coisa, a gente pagou um condomínio de um apartamento nosso que estava alugado, mas o inquilino não pagou”, respondeu Sele. Investigado por suposto esquema de desvio de verbas em contrato com o governo do Estado, o Instituto Brasil também foi envolvido em apurações técnicas do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que condenou os ex-prefeitos de Paulo Afonso, Camaçari e Madre de Deus por contratos irregulares com a ONG, cujo montante recebido chega a R$ 18 milhões. As irregularidades aconteceram entre 2005 e 2007, cinco anos antes do início da investigação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) sobre acordo da entidade com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) para a construção de habitações populares em cidades do interior. BN
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