Depois das ofensas racistas ao goleiro Aranha no duelo do Santos contra o Grêmio na última quinta-feira (28), em Porto Alegre, o jornal Folha de S. Paulo fez um levantamento dos casos de ofensas racistas no futebol brasileiro em 2014.
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Nos primeiros oito meses do ano, foram identificados 12 casos, o que leva a uma média de mais de um episódio por mês. Três das denúncias de gestos racistas aconteceram na região Nordeste: em 2 de março, o goleiro Dida, do América-MG, afirmou ter sido chamado de "macaco" por torcedores do Alecrim em partida do Campeonato Potiguar; no confronto entre Estanciano e Confiança, pelo Campeonato Sergipano em 12 de abril, o jogador Oliveira, do time mandante, acusou Leandro Kivel, do Dragão, de ter cometido ofensas racistas; já no último dia 25, pela Série C do Campeonato Brasileiro, torcedores do Treze-PB teriam chamado jogadores do Cuiabá que estavam no banco de reservas de "macacos". Segundo Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, o Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê a perda de três pontos para o clube condenado, e a exclusão caso seja um torneio eliminatório. Dos 12 incidentes de 2014, dois ainda estão em andamento. BN*Foto: Eduardo de Quadros / Foto Arena
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