A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, e outras 17 pessoas indiciadas pela Operação Porto Seguro responderão a uma ação criminal na Justiça Federal por supostas venda de pareceres técnicos de órgãos públicos federais. Rosemary é acusada por formação de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva. O ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM) e José Weber Holanda, da Advocacia-Geral da União, são acusados de corrupção. O juiz da 5ª vara Criminal Federal Capital, Fernando Américo de Figueiredo Porto, a partir de um pedido da Procuradoria, desmembrou a ação em cinco processos distintos baseados nos núcleos de investigação. “Analisando a denúncia, é possível perceber uma clara separação entre os fatos supostamente criminosos. Embora a investigação tenha origem comum, percebe-se que os supostos ilícitos não possuem relação umbilical entre si", justificou a decisão. A Operação Porto Seguro foi deflagrada em novembro de 2012 pela Polícia Federal. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Rosemary integrou uma organização que negociava documentos técnicos de repartições da União para favorecer empresários. Ela ocupava o posto por indicação do ex-presidente Lula.BN
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