Apesar de a América Latina ter feito grandes avanços na questão do abastecimento de água, cerca de 36 milhões de pessoas na região ainda não têm acesso à água potável, alerta a especialista em água e saneamento do Banco Mundial, María Catalina Ramirez. Aproximadamente 80% dessas pessoas vivem em áreas rurais, causando um impacto negativo na saúde da população, especialmente das crianças, que são mais vulneráveis a doenças gastrointestinais e que podem levar à morte, informa Ramirez. Ela explica que a principal dificuldade para o abastecimento de água potável nas cidades é que “a taxa de crescimento da população é mais alta do que o ritmo do fornecimento da infraestrutura”. A especialista chama atenção para projetos como o Programa Norte Grande, na Argentina, que podem levar água potável para pequenas localidades e populações dispersas. Com apoio do Banco Mundial, a iniciativa está investindo em aquedutos, na promoção da construção de cisternas – para que a população possa coletar água das chuvas – e na instalação de torneiras públicas perto de escolas, as pessoas podem ter acesso à água de qualidade perto de suas casas. (Tribuna)
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