Altas figuras dos nossos poderes executivo e legislativo, em recente governança do PT, se apoderaram de enormes recursos do país, num ato de rapinagem inédito na história, com acusações recíprocas na imprensa e nas casas legislativas entre os próprios implicados no crime. Os abutres e chacais que bolaram a engenharia financeira da montanha de ladroagem desses recursos contrariaram uma regra universal de que "não há crime perfeito".
No Brasil, ladrão do povo é tido como profissão rendosa, respeitosa, imputável e considerado um ato de esperteza, astúcia e inteligência, onde o infrator ao ser preso com a mão na massa alega "perseguição política". Em qualquer país do mundo, roubar o erário acarretaria sérias sanções. Ninguém gosta de ser chamado de ladrão. Existe até lei que dá direito ao marginal de esconder a sua cara. Os larápios de pequenos furtos quando são capturados tapam o rosto com a barra da camisa. Além de esconder a sua identidade, esses simplórios meliantes não gostam de ser reconhecidos pelos parentes, amigos ou vizinhos. Nessas circunstâncias o gatuno comum revela uma condição humana de honradez e vergonha na cara.
No crime do mensalão a honra e a vergonha na cara foram deixadas de lado. Ninguém se omitia nas acusações. Os figurões delinquentes apontavam o dedo na cara uns dos outros. Dói no coração do povo toda a torpeza desses maus brasileiros dirigentes dos destinos da nossa nação.
Depois de cinco anos na gangorra das engrenagens enferrujadas do nosso complicado sistema jurídico, finalmente os acusados foram julgados e condenados, pelo nosso Supremo Tribunal Federal, com provas irrefutáveis, sendo-lhes aplicadas penalidades consideradas suaves, ante o odioso e debochado roubo das finanças do Brasil. Muitos foram recolhidos aos presídios em carros luxuosos e até em avião do governo. Alguns, numa atitude grotesca e agressiva erguiam os braços com punhos fechados num gesto insultuoso, querendo demonstrar que foram injustiçados. Outros alegaram enfermidades graves para ficar detidos em suas residências para tratamento das doenças.
Geralmente eles são gatunos de elevado nível funcional, bafejados pela sorte, ganhando altos salários, trabalhando muito pouco e que só pensam em enganar e roubar os seus pouco favorecidos semelhantes. Não respeitam o sacrificado contribuinte que os elegeu. .Aparecem na mídia reclamando na Justiça os seus "direitos" de não serem encarcerados pelos crimes cometidos.
Se não houver uma radical reforma na política, na Justiça e no atual Código Penal, outros crimes de mensalões certamente se repetirão.
*José Batista Pinheiro Cel Rfm EB
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