Apesar de todos os males causados por meio da internet, uma coisa é positiva: através dela têm-se reunido os que se preocupam com o rumo que vão tomando os acontecimentos no Brasil. Grupos ou indivíduos que defendem a família, que lutam contra o aborto e contra a crescente onda de totalitarismo e controle estatal abusivo, estão ameaçados de perder gradualmente seu ponto de encontro habitual. Falo do chamado “Marco Civil da Internet”, promovido a toque de caixa pelo governo federal, através de seu Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e de sua bancada de parlamentares. Está tramitando agora na Câmara dos Deputados.
Como diz esclarecedor artigo do Pe. Lodi, “o Projeto de Lei 2126/2011, enviado à Câmara pela Presidente da República, pretende ser um "marco" na Internet. Não um marco penal, definindo crimes e penas. Por enquanto, apenas um marco "civil", estabelecendo "princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil". No futuro, o governo pretende criar o "marco penal".(...) A aprovação do Marco Civil pode ser um passo importante para que a Internet, seu conteúdo e seus usuários fiquem controlados pelo governo petista.”
Muitos ainda se recordam do que aconteceu às vésperas da eleição de 2010. As esquerdas já comemoravam uma vitória certa da então candidata Dilma Rousseff no primeiro turno, o que não se deu devido ao temor de uma aprovação do aborto na gestão da candidata petista. Sua campanha eleitoral precisou, após o primeiro turno, acalmar as reações pró-vida para alcançar o êxito no segundo turno. E tudo se deveu, segundo a própria candidata do PT, "ao submundo da política", que através da internet espalhava "boatos" de que a candidata tinha posição favorável ao aborto. (29/09/10)¹
Será esse “submundo” que o governo agora deseja eliminar, para evitar futuras reações surgidas em virtude do seu frágil “calcanhar de Aquiles”, a internet? Por aí se entende a necessidade de criar-se uma “Bota de Ferro” que regule a internet para proteger de suas vulnerabilidades...
Veja os pontos abaixo, que constam do projeto:
Art 2º “A disciplina do uso da Internet no Brasil tem como fundamentos:
I – o reconhecimento da escala mundial da rede; [enigmático!]
II – os direitos humanos e o exercício da cidadania em meios digitais; [como sabemos, ‘direitos humanos’ no linguajar esquerdista quer dizer ‘aborto, lei da homofobia, mordaça aos cristãos nos temas que interessem ao governo, etc. Tudo isso está bem explícito no Programa Nacional de Direitos Humanos – 3, decretado pelo Presidente Lula e pela então ministra da Casa Civil...]
III – a pluralidade e a diversidade. [mais uma vez esses vocábulos, no linguajar das esquerdas, referem-se à defesa da agenda homossexual.]
É interessante notar o que diz o editorial do jornal americano Financial Times (11/11/13)² sobre o dito “Marco Civil da Internet” brasileiro: “(...)E também faria mal à liberdade da Internet mundial. O mundo está dividido entre os países, liderados pelos Estados Unidos, que defendem uma Internet livre, e aqueles --como China, Rússia e Irã-- que mantêm intranets nacionais a fim de ajudar a garantir o controle político.”
Não estará montada uma estratégia do atual governo para gradualmente impedir a ação dos grupos que denunciam, dentro da lei, as medidas totalitárias e contrárias à família? Fonte: Brasilpelavida.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário