A audiência pública realizada na tarde desta terça-feira (29) na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados com o objetivo de debater as dívidas dos cacauicultores brasileiros e os cortes no orçamento da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) foi marcada pela ausência do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, ou de qualquer representante da instituição bancária, que detém cerca de 90% da dívida dos produtores, atualmente em torno de R$ 1,08 bilhão. Por ofício, o banco explicou que não irá se pronunciar sobre a matéria até o próximo dia 11 de novembro, uma vez que se encontra em “período de silêncio” até a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, conforme resolução da Comissão de Valores Mobiliários de Nº 400/03, o que gerou protestos dos produtores e parlamentares presentes. A atividade foi resultado dos requerimentos de número 434/2013 e 459/2013, de autoria dos Deputados Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), Josias Gomes (PT-BA) e Márcio Marinho (PRB-BA), que integram a Frente Parlamentar em Defesa da Lavoura Cacaueira e contou com a participação, dentre outros parlamentares, de Geraldo Simões (PT-BA), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Paulo Magalhães (PSD-BA) e Giovanne Queiroz (PDT-PA). Já os cacauicultores foram representados por Milton Andrade Júnior, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Ilhéus; Guilherme Moura, presidente da Câmara Setorial do Cacau; e Águido Muniz, Dílson Araújo e Dorcas Guimarães do Instituto Pensar Cacau.BN
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