Por Samuel Celestino/Bahia Noticias
Não comparecer ao Maracanã para a finalíssima da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha não foi um bom conselho dado a Dilma Rousseff ou uma decisão que ela própria tomou. Quem investe tanto dinheiro do erário em arenas de futebol Brasil afora, quem determina ao BNDES financiar, quem banca projetos de mobilidade urbana para atender à FIFA, quem, com tudo isso que determinou como se estivéssemos num País rico e, de repente, decide não ir à decisão na qual o Brasil estará presente está desrespeitando o selecionado, o Hino Nacional, que será cantado por 70 mil pessoas, as bandeiras nacionais que tremularão em todo o Maracanã. Enfim, os seus símbolos. Quem aceita ser presidente da República não pode ter medo do povo, muito pelo contrário. A decisão de Rousseff deu margem ao presidente da FIFA considerar seu gesto como de desrespeito à decisão tomada. Disse a FIFA que, tradicionalmente, é o presidente do País que sedia os jogos fazer a entrega da taça ao vencedor. É certo que ela já foi vaiada na abertura, em Brasília, mas, e daí? Se não quisesse receber vaias e tão só ovação das massas não deveria aceitar presidir o Brasil, que será representado, talvez, pelo vice-presidente Michel Temer, que não foi votado pelo povo. Dilma será procurada no estádio e não será encontrada. Quem tem medo do seu País não se candidata para governá-la. É o que se pode dizer, enquanto ela ficará escondida, talvez, diante de um aparelho de TV.
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