Luiz Prisco*Correio Braziliense*Conrad Editora/Reprodução
"Blake, eu te amo", diz Amy Winehouse, depois de expulsar o namorado do apartamento, quebrar tudo e ter um ataque de choro. A cena, que poderia pertencer a algum documentário, está na revista em quadrinhos que conta a história de uma das vozes mais marcantes do século 21. Em 48 páginas, Amy Winehouse, dos roteiristas Patrick Eudeline e Cristophe Goffette, mostra uma nova versão para o relacionamento da cantora com Blake Fielder-Civil: aqui não existem mocinhos ou vilões.
Ao contrário da biografia oficial de Amy, escrita pelo pai da moça, Mitch Winehouse "que aponta Blake como responsável pela decadência da artista" Patrick e Cristophe acreditam que ela foi a principal responsável pelo próprio destino, mergulhando num mundo de drogas, bebidas e excessos.
"Eu preferi ir praticamente na contramão da biografia oficial, que demoniza Blake", explica Patrick, que diz ter conhecido pessoalmente a cantora. Ao lado do ilustrador Javi Fernandez, os roteiristas exploram as alegrias e as tristezas do relacionamento de Amy Winehouse. "Assim como faço em outros trabalhos, dei destaque para o romantismo", diz Patrick.
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