247 - As centrais sindicais pretendem demonstrar sua insatisfação com o governo Dilma Rousseff no feriado de 1º de Maio, Dia do Trabalhador. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a Força Sindical pretende dar espaço aos candidatos da oposição, enquanto a CUT, que até agora se mostrava aliada, avalia mudar o posicionamento.
Leia abaixo as notas publicadas sobre o assunto:
Centrais sindicais vão usar 1º de Maio para hostilizar Dilma
Boca no trombone Sem resposta do governo sobre a pauta de 12 itens encaminhada a Dilma Rousseff ao final da marcha de março, as principais centrais sindicais transformarão o 1º de Maio em palanques hostis à presidente. Além da Força Sindical, que franqueará seu showmício a presidenciáveis da oposição e proporá reajustes salariais trimestrais contra a inflação, a CUT, até agora alinhada ao Planalto, ameaça mudar o tom, discutindo calendário de paralisações a partir do Dia do Trabalho.
3 em 1 Cientes dos entraves conjunturais para a redução de jornada e o fim do fator previdenciário, sindicalistas afirmam que a presidente sinalizara que agiria para deter a alta rotatividade no mercado de trabalho, o que contemplaria o pleito de ratificação da Convenção 158 da OIT.
Mais-valia "É muita desoneração anunciada para o patrão. Precisamos pensar no trabalhador", diz Vagner Freitas, que preside a central.
Line-up Diante do impasse, Lula avisou que não irá ao ato promovido pela entidade. Dilma enviará os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e Manoel Dias (Trabalho) aos dois eventos. Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) devem comparecer à festa da Força.
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