Os professores da rede municipal de São Paulo decidiram entrar em greve a partir de sexta-feira (3). A decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (29), em frente ao prédio da prefeitura, no centro da capital paulista.
O Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) estima que cerca de 5 mil pessoas participaram da assembleia.
Segundo Claudio Fonseca, presidente do sindicato, a prefeitura propôs um reajuste para os servidores públicos, incluindo os docentes, de 0,82%. A partir de 2014, a proposta seria reajustar os salários em 2% a cada ano até 2018.
De acordo com Fonseca, a categoria reivindica os seguintes reajustes: 6,55% retroativo a maio de 2011; 4,61% retroativo a maio de 2012 e 6,51% referente a esse ano.
"Nossa pauta também dispões sobre condições de trabalho, organização das escolas e do ensino, medidas preventivas contra violência e indisciplina na escola e medidas relativas a inclusão na escola", afirmou o presidente do Sinpeem.
Outra rodada de negociação com a prefeitura está prevista para amanhã (30). Na sexta-feira, haverá uma nova assembleia de professores para decidir os rumos da greve.
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