A orientação do PT para eleições em 2014 nos estados é abrir mão de candidatura própria para apoiar aliados, onde o partido não tiver nomes fortes, em troca de apoio na eleição presidencial. Além da reeleição da presidente Dilma Rousseff, que, obviamente, é prioridade máxima, a meta do partido para o pleito do ano que vem é eleger mais de cem deputados federais — hoje são 88 — e aumentar a bancada de senadores de 12 para 20. Como disse o ex-presidente Lula em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, publicada quarta-feira (27), “a prioridade em todos os estados é reeleger Dilma”. Ou seja, o partido dará continuidade à estratégia adotada desde 2006, na campanha da reeleição de Lula no rastro do escândalo do mensalão: priorizar a disputa presidencial e deixar as eleições estaduais em segundo plano. Mas para não ficar totalmente dependente dos mesmos aliados no plano nacional, no Congresso, o PT investirá na campanha de deputados e senadores, para dar uma sustentação mais folgada a um eventual segundo mandato de Dilma. Para diminuir essa dependência dos aliados, o objetivo é manter-se como a maior bancada na Câmara e tornar-se a maior no Senado. Se for bem-sucedido, o PT poderia, então, ter a presidência das duas Casas a partir de 2015. Conforme reportagem publicada neste domingo (31) no jornal O Globo, nos estados, há preocupação com governos comandados atualmente pelo partido. É o caso, por exemplo, das administrações petistas de Jaques Wagner, na Bahia, que não pode mais disputar a reeleição, e Agnelo Queiroz, que está no primeiro mandato no governo do Distrito Federal, e tem uma reeleição difícil. Nesses lugares, a preocupação maior é montar um palanque para Dilma, mesmo que não haja chance real de vitória local para o partido. http://www.bahianoticias.com.br/
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