Diversas crianças estão entre as 7.000 pessoas que podem ter sido expostas a doenças infecciosas num consultório em Oklahoma, EUA. No local, foram descobertos procedimentos impróprios de esterilização e instrumentos enferrujados. As crianças, assim como os demais pacientes, estão passando por testes de HIV e hepatite em centros médicos de Oklahoma, segundo informação da rede de notícias dos EUA ABC News. O governo do Estado está oferecendo os testes gratuitamente. Deann Zavala levou os quatro filhos para uma consulta com o dentista Wayne Scott Harrington, acusado de práticas insalubres em seus consultórios. Ela disse que sua filha mais nova teve um dente extraído."Como é que você olha para seu filho e diz: 'você pode estar com Aids'?”, questionou Zavala à reportagem da ABC News. Centenas de pessoas passaram por centros médicos em Oklahoma neste sábado (30) para realizar o teste gratuito de HIV e outras doenças contagiosas. A realização dos testes começou às 10h de sábado, mas muitas pessoas esperavam desde cedo em frente ao Departamento de Saúde de Tulsa, em Oklahoma. "Eu só espero que eu não tenho nada", disse Childress Kari, de 38 anos, que teve um dente extraído em uma das duas clínicas de Harrington há cinco meses. Investigação A investigação teve início depois que um paciente do dentista Wayne Scott Harrington foi diagnosticado com hepatite C e HIV, o vírus causador da Aids, segundo uma queixa registrada contra o cirurgião dentista.
Quando foi determinado que o paciente não estava envolvido em comportamentos associados a doenças transmissíveis pelo sangue, investigadores foram ao consultório de Harrington e encontraram uma série de violações, segundo a queixa feita pelo Conselho de Odontologia de Oklahoma na última terça-feira. Os investigadores encontraram dois conjuntos de instrumentos -- um conjunto usado em pacientes portadores de doenças infecciosas e outro conjunto para os pacientes que não possuem tais doenças. A investigação também descobriu que a máquina utilizada para esterilizar instrumentos dentários, que teria de passar por revisão todos os meses, não era fiscalizada havia mais de seis anos. A magnitude das supostas irregularidades e o número de pacientes envolvidos são "sem precedentes", disse Susan Rogers, diretora-executiva do Conselho de Odontologia. Segundo a queixa, ampolas e agulhas eram usados diversas vezes em pacientes diferentes, causando risco de contaminação. Um conjunto de instrumentos utilizado em portadores de doenças infecciosas parecia enferrujado. Harrington, de 64 anos, entregou seu registro profissional e está cooperando com as investigações, segundo as autoridades. Ele tem trabalhado em Tulsa e manteve um consultório num subúrbio por cerca de 35 anos.
Quando foi determinado que o paciente não estava envolvido em comportamentos associados a doenças transmissíveis pelo sangue, investigadores foram ao consultório de Harrington e encontraram uma série de violações, segundo a queixa feita pelo Conselho de Odontologia de Oklahoma na última terça-feira. Os investigadores encontraram dois conjuntos de instrumentos -- um conjunto usado em pacientes portadores de doenças infecciosas e outro conjunto para os pacientes que não possuem tais doenças. A investigação também descobriu que a máquina utilizada para esterilizar instrumentos dentários, que teria de passar por revisão todos os meses, não era fiscalizada havia mais de seis anos. A magnitude das supostas irregularidades e o número de pacientes envolvidos são "sem precedentes", disse Susan Rogers, diretora-executiva do Conselho de Odontologia. Segundo a queixa, ampolas e agulhas eram usados diversas vezes em pacientes diferentes, causando risco de contaminação. Um conjunto de instrumentos utilizado em portadores de doenças infecciosas parecia enferrujado. Harrington, de 64 anos, entregou seu registro profissional e está cooperando com as investigações, segundo as autoridades. Ele tem trabalhado em Tulsa e manteve um consultório num subúrbio por cerca de 35 anos.
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