Está mais do que na hora de se tomar algumas providências enérgicas para coibir a violência que vem a cada dia acontecendo nos estádios de futebol protagonizada pelas chamadas 'torcidas organizadas', cujos dirigentes compõem uma verdadeira máfia de torcedores 'profissionais', pois estão diariamente onde seus clubes de preferência estiverem, seja nos treinamentos, nos jogos e, por incrível que possa parecer, acompanhando as equipes nas viagens tanto no Brasil como no exterior. Ninguém trabalha? Ninguém dá algum tipo de colaboração para o PIB nacional, uma ajudinha que seja para evitar o 'Pibinho' previsto para este ano e que tanto assusta a presidente Dilma Rousseff e os ministros da área econômica? Tudo indica tratar-se de um bando de vagabundos que recebem ingressos, passagens e até hospedagem quando saem da suas cidades de origem:
O episódio proporcionado na Bolívia por torcedores do Corinthians', chamados de 'Bando de Loucos', provocou a morte de um adolescente boliviano de 14 anos atingido no rosto por um sinalizador, uma autêntica bala de plástico de 2,5 centímetros. A polícia local prendeu de imediato 12 'loucos', dos quais dois já foram indiciados como autores do disparo feito em direção à torcida local, o que resultou na tragédia. Teve dirigente do 'Coringão' que teve a cara de pau de culpar a polícia boliviana por não revistar os torcedores corintianos na entrada do estádio. Por favor! Será que os dirigentes de um clube da cidade de Oruro admitiriam que um bando de loucos estaria mesmo levando algum tipo de 'armamento' para uma arquibancada ao invés de levar a bandeira de seu clube para torcer por ele durante o jogo? Isso é querer tapar o sol com uma peneira;
Por fim, surge agora um adolescente aqui no Brasil confessando-se culpado pelo disparo mortal. Como esse jovem 'di menor' viajou até à Bolívia e como também chegou tão rápido ao Brasil. Como nos grandes clubes o comportamento dos dirigentes se assemelha em muito aos nos políticos brasileiros, podemos acreditar que esse menino tão altruista' nada menos é que um componente de um grande golpe de mestre nesta questão. Se crime tem um autor confesso, os 12 presos na Bolívia poderiam, em tese, voltar para casa, sãos e salvos. De outra forma, por ser menor de idade o jovem assassino involuntário de acordo com as leis brasileiras não poderia ser extraditado para ser julgado pela Justiça boliviana, e por aqui, se condenado, ele ficaria 'apreendido' por no máximo três anos, após o que poderia voltar aos estádios e soltar novos sinalizadores, quem sabe se mais potentes;
Esperamos que esse caso seja logo esclarecido e resolvido, não caindo no esquecimento. Lá na Bolívia tem uma família arrasada com a morte estúpida de jovem de apenas 14 anos, simpático e querido como informam. Que outra história seja contada, por essa é nada menos 'conversa para boi dormir'. Conta outra, Corinthians. Essa desse jovem altruísta é puro deboche e desrespeito aos familiares de Kelvin. por Airton Leitão
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