por Samuel Celestino
Rosemary Noronha, a mais famosa e falada mulher brasileira no momento, especialmente na seara política e, especialmente, entre aqueles que gostam de arengas particulares envolvendo cabeças sacrossantas que povoam a política brasiliense. Como exemplo (sem nenhuma outra referência), lembra a cafetina Mary Corner, que ameaçou contar as aventuras de metade dos poderosos da República. Rose é uma espécie de terrorista com o corpo atrelado a dinamites. O jornalista Augusto Nunes publica em seu blog informações preciosas. Republico-as sem tirar uma vírgula sequer, até porque tem um texto notável além de bem informado. Diz: “Convocado por Lula, Márcio Thomaz Bastos é o coordenador da operação montada às pressas para impedir que o ex-presidente sofra perdas e danos irreparáveis em consequência do escândalo da vez. Cumpre ao ex-ministro da Justiça evitar que os irmãos larápios Paulo e Rubens Vieira falem o que não devem ─ e, sobretudo, impedir que Rosemary Noronha conte tudo o que sabe. A nota divulgada por Rose, por exemplo, foi concebida pelo doutor que transformou o Ministério da Justiça em departamento jurídico dos mensaleiros e tentou, durante sete anos, livrar da cadeia a quadrilha de estimação do governo. Fracassou, informa o desfecho do processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal. E pode naufragar outra vez nesta primavera. Três advogados já recusaram o convite para assumir oficialmente a defesa da ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo. Preferiram ficar fora do caso depois de informados sobre o estado emocional da amiga íntima de Lula. A temperatura da mais perigosa caixa-preta do Brasil está próxima do ponto de combustão. Não há jurista capaz de controlar incêndios decorrentes desse tipo de explosão.”
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