Existe constante cobrança no Nordeste Brasileiro ações para o combate a seca, mas esse desejo parece utopia, pois os antepassados sofreram com as longas estiagens e passaram pelo sofrimento que a grande maioria dos municípios do semi-árido nordestino vive hoje.
Especialistas sabiamente passaram então a criar alternativas de conviver com a seca, porém muita gente nunca se atentou para isso e ao sentir na pele a maior seca nos últimos 40 anos, muito agricultores, “abriram os olhos” para a situação e já começam a se preparar para o futuro.
O chefe de empreita Aurélio de Oliveira Silva, disse que o negócio é tão bom que a palma pega com mais facilidade na terra seca que molhada.Segundo a agricultor, a seca despertou muitos fazendeiros na região que trocaram o capim pela palma, pois são as ultimas alternativas para matar a fome dos animais e em muitas propriedades faltou até mandacaru. Numa pequena propriedade entre os municípios de Valente e Retirolândia observou o dono da terra arrancando o sisal e colocando no solo a palma.
Na Bacia do Jacuípe é visível a mudança em muitas fazendas, cujos proprietários estão deixando o capim para plantar palma, exemplo da fazenda Cajazeira as margens da estrada que liga Pintadas a Capela do Alto Alegre. São 15 tarefas de nova plantação.”Essa seca de agora serviu para alertar os agricultores a plantar algo mais resistente é o caso da palma e mandacaru”, disse a agricultora Roseni Pereira contratada juntamente com outras quatro pessoas para realizar o plantio.
As chuvas do inicio de novembro minimizou um pouco o sofrimento, mas o sinal de alerta volta a se ascender em alguns municípios que não conseguiram armazenar muita água. Por: Raimundo Mascarenhas (Calila Notícias)
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