Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em uma década, houve queda de 35,7% da taxa de incidência de novos casos notificados de Aids em todo o Estado. No entanto, a doença ainda mata diariamente oito pessoas, em média, no território paulista. Os dados fazem parte sobre o mais novo boletim epidemiológico sobre a doença produzido pelo Programa Estadual DST/Aids. Em 2000, o Estado registrou 10.667 notificações de Aids, com taxa de incidência de 28,8 novos casos por 100 mil habitantes. Já em 2011 houve 7.706 infecções, com taxa de 18,5 novos casos por 100 mil habitantes. Houve queda também em relação aos óbitos. Em 2011 foram 3.006 óbitos por Aids no Estado, contra 4.181 em 2000, o que representa diminuição de 28% em números absolutos. Entre os homens houve queda de 23% no número absolutos de casos de Aids notificados e 31% no total de mortes no período: foram 6.868 ocorrências em 2000, com 2.940 mortes, e 5.270 no ano passado, com 2.019 mortes entre a população do sexo masculino. Já entre as mulheres, em 2000 foram 3.798 casos novos e 1.241 óbitos, contra 2.436 infecções e 987 mortes em 2011. De acordo com Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual DST/Aids, os números apontam para o controle das novas infecções e pela estabilidade nas taxas de mortalidade por Aids. Mesmo assim ainda ocorrem um número expressivo de mortes diariamente no Estado. Por isso é muito importante o diagnóstico precoce”.
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