por Samuel Celestino
Com desvantagem em diversas capitais do País, numa situação que demonstra o desgaste do partido a partir da utilização do Estado para beneficiar a sua legenda – como bem explicou no Supremo o ministro decano Celso de Mello - o PT lança todas as suas fichas em São Paulo no candidato Fernando Haddad. Lá está Lula acompanhando pari passu o candidato que inventou. Também, por lá apareceu Dilma. O PT sabe que vai mal em muitas capitais; sentiu que está em corrosão, tal como acontece nos partidos que permanecem muito tempo no poder. Denomina o fenômeno de “fadiga material”. O PT tenta dar a volta por cima em na capital paulistana. Se conseguir, mais vale SP do que a grande parte das capitais, na medida em que a capital de SP é o terceiro orçamento do País. E, lá, é reduto e berço do PSDB, principal adversário do PT, como, de resto, da maioria dos partidos, inclusive o Partido dos Trabalhadores, cuja maternidade foi o ABC paulista.
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