O governo de Nova York interrompeu no domingo à noite todos os serviços de metrô, ônibus e trens regionais com a aproximação do furacão Sandy da costa nordeste dos Estados Unidos.
A prefeitura decidiu paralisar todos os transportes públicos, afetando milhões de pessoas, ante o temor de inundações e de fortes rajadas de vento provocadas pelo furacão, que deve atingir a cidade na noite de segunda-feira.
A chegada do furacão provocou o cancelamento de pelo menos 7.400 voos procedentes ou com destino à costa leste americana até terça-feira.
A previsão é de que o tráfego aéreo seja afetado até quarta-feira.
As autoridades de Nova York decretaram no domingo a saída obrigatória de 375.000 pessoas das áreas costeiras da cidade.
A Bolsa de Nova York também ficará completamente fechada nesta segunda-feira, anunciou a operadora Nyse Euronext, que já havia informado que o New York Stock Exchange (NYSE) aconteceria apenas com operações eletrônicas.
A operadora alegou o risco para os funcionários da Bolsa para decidir pelo fechamento.
A última vez que a Bolsa de Nova York fechou de forma excepcional foi depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Em 27 de setembro de 1985, por ocasião da passagem do furacão Gloria, todos os mercados americanos permaneceram fechados.
Sandy, de categoria um na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco, seguia no domingo na direção do nordeste dos Estados Unidos depois de ter passado pelo Caribe, onde provocou 66 mortes no Haiti, Cuba, República Dominicana, Jamaica e Bahamas. AFP - Agence France-Presse
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