Com a análise das acusações contra seis réus na
ultima segunda-feira (24), o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão
no Supremo Tribunal Federal (STF), já votou pela
condenação de seis réus no subitem que envolve corrupção entre partidos da base
aliada.
Para a Procuradoria Geral da República,
parlamentares da base aliada receberam propina em troca de apoio ao governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no
Congresso.
O ministro-revisor do processo do mensalão, Ricardo
Lewandowski, já absolvera o deputado federal Pedro Henry (PP-MT) das acusações de
corrupção passiva (receber vantagem indevida na condição de servidor público),
lavagem de dinheiro e formação de quadrilha e condenou o ex-presidente e
ex-deputado do PP Pedro Corrêa (PE) por corrupção passiva, mas absolveu o réu da
acusação de lavagem de dinheiro.
Em relação ao
deputado do PP, Lewandowski divergiu do relator Joaquim Barbosa, que havia votado antes pela
condenação de 12 réus, entre eles Pedro Henry e outros
políticos ligados a PP, PTB, PMDB e PL.
O revisor também
entendeu que o ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genú cometeu o crime
de corrupção passiva e formação de quadrilha, mas o absolvendo-o por lavagem de
dinheiro.
O revisor absolveu o deputado federal do PP Pedro Henry, o empresário Breno Fischberg
e o ex-assessor do PL Antonio Lamas.
Lewandowski analisou as condutas dos políticos
ligados ao PP e PL. Amanhã, quarta (26), o revisor retoma
voto sobre réus do PMDB e PTB, entre eles o delator do mensalão, Roberto Jefferson, ex-deputado e presidente
nacional do PTB.
A atitude do revisor,
claramente divergente do relator, deixou muitos advogados dos mensaleiros
satisfeitos já que isto acena para a possibilidade de Zé Dirceu e cia, não ser
condenado a severa pena, ainda não prescrita, por lavagem de dinheiro. Com Portal G1
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