Ainda não é são os decretos anti-diluvianos da presidente Cristina Kirchner, mas a lei assinada pela presidente Dilma Roussef segue o mesmo caminho de restrições aos negócios com saídas de dólar, segundo constatou o editor.
. O Brasil nem de longe tem problemas com reservas curtas, mas quer conter a valorização do dólar.
. Acontece que as empresas exportadoras gaúchas já receberam o texto completo do novíssimo decreto-lei que deu origem á Instrução Normativa 1277 do Sicoserv. Ela exige que as empresas comuniquem ao governo o que elas pagam no exterior e até mesmo os nomes do seu pessoal que viaja para fora do País. A Receita quer nomes, datas, histórico, CNPJs ou CPFs, valores.
. Tudo vigorará a partir do dia 1º de novembro, mas seus efeitos retroagem três meses.
. Quem atrasar, pagará R$ 5 mil de multa e quem retificar informações, pagará R$ 5 mil de multa.
. Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner em novembro passado, logo após sua reeleição, passou a adotar medidas restritivas na área cambial. De lá para cá - com o objetivo de equilibrar suas contas fiscais - a presidente aplicou uma série de medidas que praticamente impedem que os argentinos adquiram dólares, moeda que nas últimas quatro décadas foi o principal refúgio econômico dos habitantes deste país.
. Nesta quinta-feira o dólar oficial foi cotado a 4,59 pesos, enquanto que o dólar paralelo encerrou a jornada em 6,43 pesos.
. Atualmente os argentinos só podem comprar dólares para o caso de viagens ao exterior (com a apresentação da passagem aérea) e uma detalhada explicação para onde viajará e os lugares onde o avião fará escala.
. Além disso, os argentinos precisam explicar ao Estado nacional os motivos da viagem. Por Polibio Braga
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