Segundo pesquisa, o carinho dos pais, dia do aniversário e brincar com amigos, são os fatores que mais trazem felicidade à criançada. |
Juliana Colares - Diário de Pernambuco - O que faz uma criança feliz? A pergunta motivou a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) a tentar desvendar a fórmula da felicidade infantil. Em uma pesquisa inédita, realizada pelo Datafolha, foram entrevistados 1.525 meninos e meninas de 4 a 10 anos. Fizeram parte do estudo 131 cidades brasileiras de todos os estados, incluindo nove municípios pernambucanos. Para a surpresa dos pediatras, não há diferenças regionais nas respostas. O que faz um pequeno recifense feliz é o mesmo que põe um sorriso no rosto de um carioquinha. E mais. Felicidade, ensinaram as crianças, não se compra. E a presença dos pais é insubstituível.
As maiores fontes de alegria das crianças são o próprio aniversário, a prática esportiva, as brincadeiras com os amigos e as férias escolares. Quase 90% dos entrevistados também disseram que ficam alegres quando estão com os pais, os avós ou com a família reunida à mesa. Na contramão, ficar longe dos parentes é o que mais as entristece.
“O que nos deixou bem impressionados é que o que deixa as crianças felizes é a convivência familiar. Não são os brinquedos, atividades ou passeios específicos”, disse a diretora de ensino e pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Sandra Grisi.
Segundo ela, apesar da televisão e do computador aparecerem entre as atividades mais comuns das crianças, eles não são a principal razão da felicidade delas. “Muitos pais acham que suas ausências podem ser compensadas por brinquedos e passeios com outras pessoas. E as crianças disseram que não. A convivência com a família não é substituível”, enfatizou.
Se crianças felizes se tornam adultos melhores, os dados da pesquisa mostram que é preciso mudar a forma como a sociedade cuida dos brasileirinhos. “Isso inclui políticas que ampliem a possibilidade das mães cuidarem de seus filhos, a educação da sociedade em relação à impossibilidade de substituir a presença dos pais e até políticas que garantam às crianças a possibilidade de brincar com segurança em espaços públicos”, opinou Sandra Grisi. O futuro delas (e da sociedade) depende disso.
As maiores fontes de alegria das crianças são o próprio aniversário, a prática esportiva, as brincadeiras com os amigos e as férias escolares. Quase 90% dos entrevistados também disseram que ficam alegres quando estão com os pais, os avós ou com a família reunida à mesa. Na contramão, ficar longe dos parentes é o que mais as entristece.
“O que nos deixou bem impressionados é que o que deixa as crianças felizes é a convivência familiar. Não são os brinquedos, atividades ou passeios específicos”, disse a diretora de ensino e pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Sandra Grisi.
Segundo ela, apesar da televisão e do computador aparecerem entre as atividades mais comuns das crianças, eles não são a principal razão da felicidade delas. “Muitos pais acham que suas ausências podem ser compensadas por brinquedos e passeios com outras pessoas. E as crianças disseram que não. A convivência com a família não é substituível”, enfatizou.
Se crianças felizes se tornam adultos melhores, os dados da pesquisa mostram que é preciso mudar a forma como a sociedade cuida dos brasileirinhos. “Isso inclui políticas que ampliem a possibilidade das mães cuidarem de seus filhos, a educação da sociedade em relação à impossibilidade de substituir a presença dos pais e até políticas que garantam às crianças a possibilidade de brincar com segurança em espaços públicos”, opinou Sandra Grisi. O futuro delas (e da sociedade) depende disso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário