Importante fonte de renda para a indústria fonográfica até o começo da década passada, o CD ganhou outra (polêmica) função dentro do mercado sertanejo do Brasil nos últimos anos. De elemento central na estratégia de vendas, o disquinho compacto barateou a ponto de ser usado como material de divulgação, um tipo de “panfleto” para artistas – que, apesar de não tocarem abertamente no assunto, geralmente se aproveitam da prática.
A distribuição em massa de CDs promocionais deu certo primeiro no Nordeste brasileiro, e depois se tornou fundamental para artistas sertanejos, tanto iniciantes quanto consagrados.
“No Nordeste, como as bandas de forró são independentes, a distribuição não é problema pra ninguém”, diz o empresário Pedro Mota, que trabalhou com o Calypso por sete anos.
É diferente do mercado sertanejo, em que muitos artistas estão associados a grandes gravadoras. “Nesse caso, é preciso uma ‘política de boa vizinhança’. Deixá-las lançar primeiro, fazer o dinheiro delas, aí mandar copiar os seus e distribuir. CD hoje é panfleto”, diz Mota, atualmente empresário da dupla César Menotti e Fabiano.
Enquanto as editoras fazem “vistas grossas”, já que a técnica vai a contramão de seu próprio negócio (a venda de CDs), duplas de sucesso chegam a distribuir 1 milhão de discos por ano em rodeios, shows e por meio de carros que rodam o país fazendo promoção. Leia tudo aqui http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/06/27/distribuicao-gratuita-de-cds-vira-tendencia-e-causa-polemica-no-sertanejo-entenda.jhtm
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