Um vereador que cumpre pena por tráfico de drogas voltou a ocupar uma vaga na Câmara Municipal de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Ele exerce a função parlamentar de dia e volta pra cadeia à noite.
Joanir Subtil Viana passou dois anos preso em uma penitenciária de segurança máxima. Logo no primeiro dia recebeu a notícia de que vai enfrentar um processo de cassação do mandato por falta de decoro parlamentar.
"Nós estamos fazendo o melhor que possa ser feito para mostrar que na classe política existem pessoas de bem, que tem que fazer o certo", afirma o presidente da Câmara, Marco Maia. Em 2009, o vereador foi preso por tráfico de drogas, junto com outras seis pessoas. Na fazenda dele, em Aral Moreira, a 400 quilômetros de Campo Grande, a Polícia Federal encontrou 93 quilos de cocaína.
Condenado a 14 anos de prisão, em regime fechado, o vereador sempre negou a participação no crime e recorreu da sentença. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul confirmou a decisão da primeira instância, mas reduziu a pena para oito anos. Graças a progressão de regime, ele vai cumprir o restante da pena em um presídio semiaberto.
Agora, a rotina do vereador é assim: às 6h, ele deixa o semiaberto e vai para a Câmara Municipal trabalhar. Antes das 20h, retorna ao presídio para dormir. E não precisa andar muito. O alojamento dos detentos fica no final de uma rua, a 100 metros do local.
Na hora de voltar ao presídio, o paletó dá lugar a uma roupa simples: boné e mochila nas costas. Lá dentro, Joanir dorme em beliche e divide o quarto com outros três detentos. O vereador ainda tem mais oito meses de mandato. De http://g1.globo.com/jornal-nacional/
"Nós estamos fazendo o melhor que possa ser feito para mostrar que na classe política existem pessoas de bem, que tem que fazer o certo", afirma o presidente da Câmara, Marco Maia. Em 2009, o vereador foi preso por tráfico de drogas, junto com outras seis pessoas. Na fazenda dele, em Aral Moreira, a 400 quilômetros de Campo Grande, a Polícia Federal encontrou 93 quilos de cocaína.
Condenado a 14 anos de prisão, em regime fechado, o vereador sempre negou a participação no crime e recorreu da sentença. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul confirmou a decisão da primeira instância, mas reduziu a pena para oito anos. Graças a progressão de regime, ele vai cumprir o restante da pena em um presídio semiaberto.
Agora, a rotina do vereador é assim: às 6h, ele deixa o semiaberto e vai para a Câmara Municipal trabalhar. Antes das 20h, retorna ao presídio para dormir. E não precisa andar muito. O alojamento dos detentos fica no final de uma rua, a 100 metros do local.
Na hora de voltar ao presídio, o paletó dá lugar a uma roupa simples: boné e mochila nas costas. Lá dentro, Joanir dorme em beliche e divide o quarto com outros três detentos. O vereador ainda tem mais oito meses de mandato. De http://g1.globo.com/jornal-nacional/
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